Maçom é coisa do capeta tem sido recorrente no imaginário dos brasileiros. Contudo, o que poucos sabem que tal ideia, sobretudo quando disseminada no interior de comunidades religiosas, trata-se de um tipo de intolerância religiosa/filosófica. Segundo, é um tipo de conhecimento geral totalmente infundado, portanto um preconceito.
A maçonaria é uma sociedade discreta e filosófica, que possui rituais, símbolos e valores próprios. Apesar de ter uma história milenar, muitas pessoas ainda desconhecem sua verdadeira natureza e atribuem a ela uma conotação negativa e maligna.
É importante esclarecer que a maçonaria não é uma religião, mas sim uma ordem fraternal que reúne homens de diferentes crenças e religiões, desde que acreditem em um Ser Supremo. Seu principal objetivo é promover o aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual de seus membros.
A disseminação da ideia de que os maçons estão ligados ao satanismo ou ao diabo é fruto de preconceito e desinformação. Essa crença infundada tem suas raízes em teorias conspiratórias e estereótipos negativos que foram sendo alimentados ao longo do tempo.
É importante ressaltar que a liberdade religiosa é um direito fundamental garantido pela Constituição brasileira. Todos têm o direito de professar sua fé e seguir suas crenças sem sofrer discriminação ou intolerância.
A intolerância religiosa é um problema grave que afeta não apenas os maçons, mas também outras comunidades religiosas. É preciso combater esse tipo de preconceito, promovendo o diálogo, a compreensão e o respeito entre as diferentes religiões e filosofias.
Além disso, é fundamental que as pessoas busquem informações confiáveis e sejam críticas em relação às informações que recebem. O conhecimento baseado em estereótipos e preconceitos só contribui para disseminar a intolerância e a discriminação.